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Dra Melissa Bristot - Dermatologista | Queda de Cabelos
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Queda de Cabelos

CABELOS: QUEDA DE CABELOS E SUAS DIVERSAS CAUSAS E TRATAMENTOS

A queda de cabelo é uma mudança no ciclo capilar que provoca o aumento dos fios na fase da queda. Quando está tudo normal e equilibrado no organismo humano cerca de 85% dos fios do couro cabeludo estão crescendo e 15% estão em fase de repouso ou queda. O cabelo tem um ciclo constante sendo que em média um cabelo cresce por volta de 4 anos, entra na fase de repouso por 3 – 5 meses, cai e volta a nascer, completando um ciclo: nascimento, crescimento, repouso, queda, nascimento e assim por diante. O número de fios que cai por dia é específico para cada pessoa e pode variar de 50-100 fios. O mais importante é haver percepção da mudança de quantidade de fios, para procurar diagnóstico e tratamento o mais precocemente possível.

Há muitas causas e também doenças que levam a queda do cabelo, dentre as mais comuns estão:

EFLÚVIOS

É o nome dado para queda capilar difusa sem alterações na estrutura do fio. O eflúvio pode acontecer por vários motivos e geralmente começa 3 meses após o problema desencadeante:


1-
Alteração da Tireoide: tanto o Hipotireoidismo quanto o Hipertireoidismo levam a queda de cabelo importante, pois a tireoide está relacionada ao metabolismo geral do organismo


2-
Anemia: a diminuição dos glóbulos vermelhos assim como do ferro e da ferritina podem estar associados a queda de cabelo.


3-
Doenças infecciosas: alterações como pneumonia, dengue, gripes muitos fortes consomem energia do organismo e sinalizam para que o cabelo entre na fase de repouso. Isso significava que cerca de 3 meses depois de um quadro de infecção esses cabelos podem cair representando um eflúvio.


4-
Pós-parto: durante a gravidez ocorre uma grande mudança em diversos hormônios femininos. A concentração de estrógeno, em especial, aumenta significativamente, mantendo maior quantidade de fios na fase anágena e menor na telógena, o que resulta em uma diminuição na queda. Após o parto, acontece um novo rearranjo hormonal, com estrógeno voltando rapidamente à concentração normal, o que acelera a entrada de vários folículos na telógena, desencadeando assim uma queda acentuada. O quadro, no geral, resolve-se sozinho entre seis e nove meses, mas um tratamento adequado receitado por um especialista pode acelerar a melhora.


5-
Cirurgias em geral – Lembrar que a cirurgia bariátrica provoca queda de cabelo. Outros tipos de cirurgia também afetam o organismo como um todo devido ao estresse e as medicações e podem provocar queda de cabelo cerca de 2 a 3 meses após a mesma.


6-
Regimes Extremos – Quando a pessoa perde um peso significativo em um período curto de tempo o cabelo tende a cair significativamente.


7-
Causa emocional Estresse psicológico intenso pode causar em algumas pessoas o eflúvio telógeno, ou queda de cabelo súbita e difusa. Situações traumáticas, como perda de um ente querido, acidentes ou violência, podem fazer com que os folículos capilares entrem em repouso prematuramente, o que desencadeia a queda. Quando a ocorrência é ultrapassada ou o corpo se ajusta a ela, o cabelo geralmente volta a crescer.


8- 
Drogas/Medicações: alguns medicamentos podem levar a queda temporária, como os seguintes: captopril, enalapril, metildopa, cimetidina, amiodarona, ibuprofeno, antidepressivos, doses elevadas de vitamina A, entre outros.


9- 
Desnutrição e falta de vitamina: a ingestão inadequada de proteínas e vitaminas pode levar a uma queda significativa de cabelo.

CALVÍCIE OU ALOPECIA ANDROGENÉTICA

Esta é outra causa de queda de cabelo onde além de haver, maior queda também acontece o afinamento do fio principalmente no topo da cabeça. A calvície ou alopecia androgenética é genética e tem a influência dos hormônios androgênicos que são os hormônios masculinos. É importante entender que a calvície não é uma doença hormonal, mas sim genética que começa na puberdade e afeta cerca de 80% dos homens e 50% das mulheres ao longo da vida. Os cabelos podem cair mais ou menos, porém sofrem afinamento progressivo até desaparecerem. Quando o fio fica fino demais ele morre e tem uma queda definitiva. Por esse motivo o diagnóstico e tratamento precisam ser feitos precocemente.


TRATAMENTO:
o tratamento da queda de cabelo consiste na correção das causas quando forem detectadas, deficiências alimentares, doenças associadas ou alterações emocionais. É importante lembrar que a queda ocorre rapidamente, mas o crescimento de um novo fio demora, pois ele cresce cerca de 1 cm por mês. Por isso, a recuperação e o crescimento dos cabelos serão percebidos de forma gradativa. A terapia deve ser realizada com medicamentos via oral e/ou tópicos, ambos necessitando de uso por longa duração para resultados satisfatórios.

OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO


MMP  (
Microinfusão de Medicamentos na Pele) 
– É uma opção de tratamento que ativa os fatores de crescimento. A técnica introduz os medicamentos tópicos no couro cabeludo com agulhas acopladas, estimulando assim a vascularização e o folículo capilar. O procedimento injeta os princípios ativos na pele de forma eficaz e precisa, agindo somente no local da queda. Após atuarem no tecido e eliminados pelo organismo, sem toxicidade sistêmica.


Minoxidil –
Melhora a fase de crescimento do cabelo e acelera o espessamento do fio. É útil no tratamento da calvície e alopecia aerata.


Finasterida –
Age em uma enzima chamada 5 alfa redutase e diminui o hormônio DHT que é causador do afinamento do fio.


Aminoácidos e vitaminas
– Em geral usamos aminoácidos como a cisteína, queratina, taurina, além, de vitaminas como biotina, vitamina C, vitamina D, entre outras.


Laser de Baixa Potência ou LED
– Essas luzes emitem energia que atinge diretamente o folículo piloso promovendo bioestimulção local. Essa biostimulação afeta a mitocôndria melhorando o desempenho celular e estimulando o crescimento e espessamento capilar.Se você está sentindo o seu cabelo cair procure um médico especializado para fazer o diagnóstico corretamente. O tratamento pode variar de acordo com cada caso e paciente, a conduta deve ser individual.